quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Òsun-Oxum


  • Dia: Sábado
  • Data: 8 de Dezembro
  • Metais: Cobre, latão e ouro
  • Cor: Amarelo- ouro
  • Símbolo: Leque com espelho (abebé)
  • Elemento: Água doce (rios, cachoeiras, nascentes, lagoas etc.)
  • Região da África: Ijesá, Ijebu e Osogbo
  • Pedra: Topázio
  • Folhas: Macaca, baronesa, vitória-régia, oripepê, ojú-oro, oxibatá, oriri, vassourinha-de-igreja
  • Odu que rege: Osé
  • Domínios: Amor, riqueza, fecundidade, gestação e maternidade
  • Saudação: Eri Yéyé ó!


    Orígem e História

    Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela aiabá, rainha de todas as riquezas, protetora das crianças, mãe da doçura e da benevolência.

    Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.

    Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, pacienciosa e bondosa, mãe que amamenta e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:

    Mulher elegante
    Que tem jóias de cobre maciço
    É uma cliente dos mercadores de cobre
    Oxum limpa suas jóias de cobre
    Antes de limpar seus filhos

    O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todo iniciado de Oxum deve carregar em seu braço. Oxum não vê defeitos em seus filhos, não vê sujeira, seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, ela só consegue enxergar seu brilho. É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram independência. Seus filhos, antes, suas jóias, sua maior riqueza.

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